Elisabete Carvalho.
Somos proibidos de ser, de ter e de viver. Ou achamos que somos proibidos. Criamos regras, ou criam regras para nós sob a égide do medo. Quero deixar claro que não estou questionando os mandamentos de Deus, o que está escrito na bíblia é indiscutível. Eu estou falando das regras que o homem impõe sobre nós. Obedeça, obedeça, obedeça...Deus é assim?
Satanás tem tentado destruir a igreja com uma arma chamada religiosidade. E parece que estamos caindo nessa. Apontamos o dedo para o nosso irmão quando o vemos com um copo de cerveja, ou um cigarro, ou se prostituindo. Nos revestimos de uma falsa santidade quando Deus olha para nós não pelo o que somos, mas por aquilo que Ele é. Vamos parar!! Quem somos nós para julgarmos? Os que mais julgam são aqueles que já foram assim!
Santinhos do pau oco, santidade não é um título, é uma opção que nos levará a uma intimidade maior com Deus. E quanto maior a intimidade, maior será a distância das coisas que te prendem a este mundo. Se a partir de hoje você disser que mudará suas atitudes e sair espalhando por aí. Então amanhã você vai lembrar que não poderá mais cometer os mesmos erros do passado, mas ficará com vontade de cometê-los novamente, mas você disse para todos que não cometeria mais esses erros. Mas você acaba cometendo-os e vai se sentir péssimo achando que Deus está bravo, que está chateado e que vai te acusar.
Mentiras de Satanás!!! Deus não vai te acusar.
Deus vai estar no mesmo lugar. Mas nós...E quanto a nós? Qual será a nossa posição a ver nosso irmão praticando um ato que para Deus não é novidade?
Religiosidade, religiosidade, religiosidade...até quando?